Décadas de seleção valorizando a docilidade
A Fazenda Elge é uma marca respeitada entre os que buscam incansavelmente gerar animais com os melhores índices zootécnicos e excelência no fornecimento de carne de qualidade. Prima ainda por se valer de tecnologias de ponta, em todos os setores da fazenda.
Tudo isso é legado de Ricardo Alonso, falecido prematuramente há cinco anos. Mesmo assim, a grife mantem seu ritmo evolutivo, agora sob a gestão da filha Guta Alonso, médica veterinária, que conta com o apoio de inúmeros amigos e profissionais de renome.
Sua base de plantel vem de criatórios renomados da linhagem Lemgruber, conhecida por sua rusticidade, habilidade materna e docilidade; características, aliás “preservadas na seleção e um diferencial de mercado”, conforme reitera Guta.
Destacam-se primeiramente matrizes Mundo Novo, de Eduardo e Fernando Cardoso; depois da família Strang (Hilda, Carlos e Luiz), além da Tradição e do próprio Paulo Lemgruber. Dessa “miscigenação”, sem jamais abandonar o trabalho fechado na linhagem, é que vieram os bons resultados.
Inserido nos programas Embrapa/Geneplus e PMGZ, o Nelore ELGE registra grandes saltos genético. A notar no Peso à Desmama (PD), com quase 300% de incremento, em dez anos; assim como 23% no volume de Área de Olho de Lombo (AOL), no último quinquênio.
Como resultado, a marca passou a figurar com brilho nos sumários de DEPs e com reprodutores em coleta nas centrais Genex, Semex e Accelerated. Já pela qualidade da carne que avaliações ultrassonográficas demonstram, um bom lugar na Confraria da Carcaça Nelore.